.................  PALAVRAS CORRIDAS ....................


..... O vento leva-me para longe, num deserto perdido, onde a fonte imaginária, cobre minha alma ....  Nestas palavras corridas pela água que escorre no teu olhar, traduzindo-se em lágrimas.....  Nesse reprodutor carente, de ausências transparentes.... declinadas pela força de uma linda paisagem, saudavelmente submersa..... Neste ritual, minhas armas escondidas, minha fraqueza solitária, deixam meu universo desfasado de toda a saudade humanamente descrita....

..... São apenas palavras que vão e vêm, são contornos perfeitos, numa verdadeira imperfeição ......



ShaKespeare_36 

..... A VIDA ......


.... Isto é a vida, que nos precorre na alma, que nos escorre nas veias e nos liga ao coração.... São momentos que nos definem como seres humanos, nos bons e nos maus momentos, são sons, são mágoas, são lágrimas, são sorrisos, são discursos, são gestos... 
.... Ela nos controla, nos domina, nos aconselha, nos tranquiliza, nos promete, nos confessa, neste nosso pensamento do que nos fará decidir .... Quero acreditar que a nossa existência, tem o verdadeiro sentido, o mesmo significado .... o amanhã, poderá estar longe, ou mesmo perto, de um inicio, de um fim.... quero aproveitar o mundo, quer usufruir dos sonhos, da liberdade, da saudade, do reconhecimento da mesma.... este é o fruto de uma vida .... 
.... Eu tenho a culpa, sendo o culpado, sendo o veneno, um monstro coberto por um céu, que me transporta, numa rotina imperfeita, com características indefinidas, sou a vida de alguém, num alguém sem vida, sou um simples mortal, imortalmente temido, pelo tempo incapaz de renunciar minha evidência... sou um caminho, sem destino, sou uma arma, sem munições... sou a VIDA que me deram... num rosto sensível, num corpo perdido, num andar cheio de nada.... simplesmente reservo-me à minha própria existência ....  NUMA SÓ VIDA .....


ShaKespeare_36  

................................. ESTRADA DA VIDA ................................



... O limite do conhecimento, do altruísmo, da vaidade da mesma ignorância, que o vento leva e traz ... na ressonância,  que no amor revela-se tardio, no massacre da desistência, numa insólita razão de reação, somos levados ao extremo, na vontade, dentro de uma tempestade, somos como uma gota que o mar desperta ... sem mesmo sabendo como se sentir sobre tudo e todos, ficando na incapacidade mental, na paragem de um tempo que nunca voltou atrás, numa estrada inclinada pelo destino... tudo se move na crença, no renascer de um dia, após outro... são milagres que a natureza, meramente atormentada, pela saturação, pela fonte de aprendizagem humana, num calculo incalculavelmente eterno ...
... Todos presentes na minha hora, como na ausência dela, são os riscos da própria sobrevivência, contornos implacáveis, tendo como gestão, uma prova de um olhar sorridente, mas nublado ...

... Escrevo, com sentimento da vida, na hora, na instancia que me madruga no pensamento, onde a alma em conversa com o meu intimo, declara-se aberta... tudo num sentido virtualmente humano, numa ronda da vida... Naquele sonho, que na realidade não passará simplesmente disso....

... Deixarei um dia, aquela imagem que outrora conhecida como romantismo, como ser inacabado, como alma enfeitiçada, num coração derretido, num sorriso humilde, num corpo perdido pelas boas e as más recordações de uma eternidade ....

....NUNCA IRÃO SABER NA VERDADE QUEM FUI, SEM NUNCA ME TEREM CONHECIDO ....



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